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O Papa na JMJ

 

            Vivemos no mês de julho um grande momento aguardado com ansiedade e muitos preparativos, por grande número de jovens do mundo inteiro, e principalmente do Brasil. A Jornada Mundial da Juventude teve como grande objetivo agregar os jovens em torno de um mesmo ideal: conhecer mais e estar mais próximos de Jesus e da Igreja, sabendo-se evangelizadores na sociedade atual.

            A presença do Papa Francisco veio trazer beleza e profundidade nesse grande evento. Ainda ressoam em nossos ouvidos suas palavras de ânimo, incentivo, esperança, alegria e convite a seguir Jesus.

            É emblemática essa visita, de um Pontífice que se mostrou um irmão, um pai. Quem não ficou maravilhado com suas palavra?

            Depois da poeira baixada algumas análises surgem e com certeza trazem à tona aspectos muito interessantes. Passo aqui reprisar parte de matéria publicada no EDITAL – Notícias da América Latina e Caribe, escritas por Domingos Zamagna que diz:“Por tudo o que o Papa disse e fez, até há alguns anos ou meses, haveria as seguintes alternativas:

- se fosse um seminarista, certamente seria convidado a deixar o seminário;

- se fosse um sacerdote, provavelmente seria advertido, julgado imprudente, sem tato, corria o risco de expor a Igreja a más interpretações, poderia receber uma censura canônica ou convidado para um curso de espiritualidade em universidade romana;

- se fosse pároco, dariam um jeito de transformá-lo em administrador paroquial ad tempus, sob observação;

- se fosse um professor de teologia, indiscutivelmente, se não perdesse a cátedra, teria de se submeter a um silêncio obsequioso (por muito menos o Pe. Comblin não pode dar cursos em universidade católica);

- se fosse um bispo, estaria encerrada a sua carreira, despertaria ciumeira, não seria eleito para funções na conferência episcopal, seria removido para regiões inóspitas;

- se alguém lhe desse apoio, ficaria na mira da suspeição, seria considerado um inocente útil a serviço de um perigoso solidarismo, estaria na lista dos não confiáveis para as iniciativas pastorais.

…E, no entanto, o que o Papa disse e fez –graças a Deus– pertence a mais genuína e fiel tradição evangélica, a mais pura doutrina da Igreja. Nele convergem as mais belas virtudes do cristianismo, as mais densas tradições dos Padres da Igreja, o incomparável testemunho da misericórdia do Pai, o seguimento de Jesus, o Bom Pastor, a força do Espírito que renova a face da terra, a fervente oração. Manifestou uma comovente ternura pela Virgem Mãe de Deus e nossa, incansável carinho pelos jovens, pelas crianças, pelos anciãos e pelos simples, valorizou a mulher, respeitou os marginalizados, na humildade que o leva a um despojamento e desapego pouco usual entre os homens, até mesmo entre os homens de Deus”.

A presença do Papa, seus gestos e palavras nos dão a dimensão dessa Igreja viva dinâmica e bonita. Impulsiona-nos a vislumbrar uma nova primavera. Suas palavras nos enchem de um renovado ânimo e dão uma nova fisionomia a Igreja.

Felizes são os que não se escandaliza de Cristo e de seu Vigário.


                                                               

                                                                   Pe. Sergio Silva






REFLEXÃO DA SEMANA

 

O que o texto diz para mim, hoje? Lc 13,22-30


         Fala-me Jesus de atitudes cristãs que deve assumir qualquer pessoa que é batizada, entre elas, eu. Nada de mediocridade.Seguir Jesus Cristo implica também a cruz. Os bispos, na V Conferência disseram: “Hoje se considera escolher entre caminhos que conduzem à vida ou caminhos que conduzem à morte (cf. Dt 30.15). Caminhos de morte são os que levam a dilapidar os bens que recebemos de Deus através daqueles que nos precederam na fé. São caminhos que traçam uma cultura sem Deus e sem seus mandamentos ou inclusive contra Deus, animada pelos ídolos do poder, da riqueza e do prazer efêmero, a qual termina sendo uma cultura contra o ser humano e contra o bem dos povos latino-americanos. Os caminhos de vida verdadeira e plena para todos, caminhos de vida eterna, são aqueles abertos pela fé que conduzem à “plenitude de vida que Cristo nos trouxe: com esta vida divina, também se desenvolve em plenitude a existência humana, em sua dimensão pessoal, familiar, social e cultural”. Essa é a vida que Deus nos participa por seu amor gratuito, porque “é o amor que dá a vida”. Estes caminhos frutificam nos dons de verdade e de amor que nos foram dados em Cristo, na comunhão dos discípulos e missionários do Senhor” (DAp 13).


paulinas.com.br

Como entrar pela porta estreita .

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